Tempus fugit, vita brevis- Live life!

Traduzindo o título: O TEMPO PASSA, A VIDA É BREVE- Viva a vida! E é por isso que eu não quero passar "em branco" pela vida, a não ser que o fundo de onde eu venha escrever seja preto, assim como esse! Eu escrevo, vocês lêem, combinado?!

segunda-feira, agosto 29, 2005

CONTOS DE UMA NOITE DE VERÃO

Parte 2:

"... Aquela situação era única, o momento fluía intensamente, impensadamente.

Naquela garagem do edifício, as câmeras de segurança eram as “únicas” testemunhas do que estava acontecendo com aqueles dois amantes. O carro se tornara pequeno demais e já fora dele continuam sua busca inusitada pelo prazer. O que os funcionários daquele edifício pensariam sobre aquela dama depois das cenas explícitas que estavam presenciando? Ninguém, nenhum dos dois estava interessado em saber, apenas aproveitavam o momento. Aquele carro serviu como aconchego e leito para que eles satisfizessem seus desejos mais obscenos numa troca incessante de carícias e afagos desvairados.

Após horas de tudo começado, ela, já deitada no banco do seu carro, repousa como a meretriz o faz após ter saciado os desejos de seu “patrãozinho”. A expressão de satisfação e realização em sua face mostra que aquela dama não negava que estivera entregue àquele momento de prazer, seus olhos que permaneciam fechados agora, expressavam tudo isso e ainda podiam dizer-lhe mais. Ela, ainda com seu corpo nú, apenas coberta com seu vestido, jazia em leito nobre. Ele, sentia o que o uso de seu corpo fizera nas últimas horas, era assim que tudo havia se passado, mas aquela situação não o incomodava, pelo menos não naquele momento. Apenas olhava e contemplava aquela bela dona. O dia já amanhecia e os primeiros raios de sol entravam pelas frestas daquela garagem.

Num pedaço de papel ele escreve o bilhete que seria, além das lembranças que ela carregaria em seu corpo satisfeito, a única evidência que aquele homem deixaria para aquela dama:
“Que seus sonhos sejam ternos, sua vida doce e o amor esteja presente em sua vida, SEMPRE...” (Ass. O verão nas suas noites)

Ele segue, deixando para trás uma dama assim como ele sem nome, origem ou qualquer outro tipo de informação pessoal a mais e que será dali em diante, apenas parte das lembranças de uma noite intensa num sábado de verão que não se repetirá, não da mesma forma, uma noite onde havia apenas uma canção a seguir:

“… I never knew
I had a dream,
until that dream was you,
when I look into your eyes,
the sky´s a different blue,
cross my heart…”

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