Tempus fugit, vita brevis- Live life!

Traduzindo o título: O TEMPO PASSA, A VIDA É BREVE- Viva a vida! E é por isso que eu não quero passar "em branco" pela vida, a não ser que o fundo de onde eu venha escrever seja preto, assim como esse! Eu escrevo, vocês lêem, combinado?!

quarta-feira, agosto 24, 2005

CONTOS DE UMA NOITE DE VERÃO

Parte 1:

"Era noite quente de um sábado, 23:00h., na cidade o fim de semana já estava pegando fogo. Ele, sem inspiração naquela noite achou melhor apenas ir para sua musculação e mal sabia do que aquela noite ainda lhe reservaria.

Estava voltando do seu exercício cansado, havia exagerado na dose naquela noite, seus músculos estavam rígidos, seus braços fracos, seguia andando pelas ruas escuras que estavam calmas na redondeza. Estava suado, resolveu tirar a camisa que estava molhada do esforço que acabara de fazer. Pensava na garota que conhecera durante a semana, moça boa, “boa moça”. Valeria a pena ligar para ela? Não, melhor locar um filme para assistir. A sexta-feira já havia sido agitada demais...

De repente, um susto! Um carro para ao seu lado. Carro bonito, importado, um BMW preto, não se via quem estava dentro. O vidro abaixa , ele apreensivo pára de andar, as luzes internas se ascendem e revela a moça. Cabelos longos, lisos, loiros, olhos repuxados, azuis, sorriso grande, usava um vestido bonito, delicado, pequeno, parecia seda, não dava para distinguir ao certo, sabia que era liso, ele exibia um decote que transparecia apenas aquilo que instigasse o desejo para querer mais, as alças finas deixavam a mostra as marcas de que ela estivera no sol naquele dia, aquilo chamava-lhe a atenção, seu corpo esbelto, um colar dourado e bonito no pescoço, uma pulseira brilhosa na mão direita e na mão esquerda a prova de que ela poderia vir a pecar, uma grande aliança dourada. Aquela moça que aparentava ter seus 25 anos aparentava-se ousada. Naqueles 5 segundos todo esse cenário foi construído, seus olhos giraram o mundo num segundo apenas e montaram um perfil rápido da situação e daquela figura até então enigmática.

A moça ainda sorrindo fica apenas lhe observando, seu olhar percorre o corpo dele. Aquilo já começa a lhe chamar a atenção. Ele olha para os lados, quer conferir se não seria um engano, se não era para outra pessoa que ela estava olhando, não, apenas ele e ela estavam naquela rua naquele instante. Ela abaixa o som que tocava uma balada de uma banda americana conhecida e que ela repete cantando para ele: “I never knew I had a dream, until that dream was you, when I look into your eyes, the sky´s a different blue, cross my heart…”. Ele abre um sorriso.

Ela: - Por que você não vem aqui?
Ele chega mais perto, encosta desconfiado no carro, olha a moça dentro do carro, repara nas suas pernas que o vestidinho deixava a mostra, pernas bem torneadas, grossas. Ela abre um sorriso ainda maior, faceiro, olha como quem gostou de ter sido admirada daquela forma, como se fosse apenas um objeto.
Ele não sabe o que dizer, ela sim sabe ainda mais, sabe o que quer.
Ela: - Entra no carro!
Ele: - Não te conheço, por que faria isso? O que você quer?
Ela: - Você!

Direta, objetiva, seca, fala aquilo tudo olhando-lhe nos olhos como quem tentasse convecê-lo apenas com seu olhar, aquela atitude espanta, atrai e afasta ao mesmo tempo, amedronta, instiga para que sua mente se enchesse de pensamentos loucos, pensamentos de desejo intenso. Ela praticamente lhe despe com os olhos, fica observando todo o seu corpo ainda suado...

Ele: - Não posso, desculpa mas é perigoso.
Ele vira-se e segue andando. Sem olhar para trás, nota que o carro fica parado. Num segundo, seu pensamento vai longe, milhares de cenas começam a se passar pela sua cabeça, cenas quentes, picantes que poderiam vir a acontecer. Olha para trás e o carro ganha movimento novamente e pára ao seu lado. Dessa vez, a moça desce do carro sem falar nada, vai até ele, segura-lhe firme pelos braços, encosta-o no carro, prende seu resto e dá-lhe um beijo quente, fervoroso, ardente, daqueles beijos apaixonados mesmo. Ele nem fecha os olhos, está espantado com a situação. Ela continua a deliciar-se com a sua boca como quem come um pêssego em caldas e lambe ela quando escorre pelos lados. Beijo longo e demorado. Ela se instiga ainda mais, crava as unhas em seus braços, aperta-o, espreme seu corpo contra o dele. Ele não consegue mais, entrega-se àquele momento. O beijo continua acontecendo, seu corpo fica ainda mais quente, ele começa a suar novamente, ela transpira desejo. De repente, eles tomam susto, o cachorro começa a latir e interrompe o beijo. Ela não fala nada, seu olhar de desejo já demonstra o que tem em mente, apenas abre a porta do seu carro e ele não rejeita o convite, entra. A moça o corteja como se fosse um cavalheiro medieval tomando para si a donzela desejada em seu cavalo. Ela dirige adiante, aumenta o som e a banda agora toca para os dois. Ela não fala nada, ele apenas observa tudo atônito, olha para o lado e fica admirando aquela bela dona, sente o cheiro doce de seu perfume que deixa-o com vontade de agarrar aquela moça naquela hora mas, resiste e espera para ver o que irá acontecer...

Entram numa garagem de um edifício de luxo. Ela desliga o carro e de súbito, vira-se para ele, acaricia-lhe o rosto, olha-o nos olhos, segura-o pela nuca, pelos cabelos, puxa-o para junto de si e começam novo e demorado beijo que é molhado, eufórico. Ela já soltava gemidos enquanto beijava, a respiração estava ficando ofegante. Ele já estava dopado, entregue àquela situação louca, inesperada. Nunca se imaginara daquela forma, tão entregue a um momento. A moça envolve-lhe nos braços delicados. Faz sua mão circular pelo corpo dele, braços, costas, peito, pernas. Ela acariciá-lhe como se estivesse tateando um tapete de veludo para comprar. Ele estende os braços cansados que irão agora conhecer o corpo da moça, aperta sua nuca, beija ainda mais firme, viaja no corpo daquela dama atrevida. Sente por fim o cheiro do seu perfume na fonte, morde o pescoço dela. A razão realmente não se fazia presente, era algo que não estava acompanhando suas atitudes naqueles instantes: “Por que eu? Como vim parar aqui? Que loucura tô fazendo!”. Mas não havia nada que o impedisse de se entregar daquela forma.

A moça agarra-lhe ainda mais firme, segura suas mãos, e começa a passar pelo seu corpo de mulher, seus seios pareciam querer rasgar aquele vestido fino tamanha era a excitação, a alça generosamente cai antes que isso aconteça, ela geme, agarra-o forte, quase chora do prazer que estava sentindo, a moça se revela sem pudores. Ele serve-se de tudo como se fosse um bebê sendo acolhido por sua mãe. Ela geme ainda mais, quase grita, ofega. As palavras não eram necessárias naqueles momentos de entrega total, entre gemidos, agarrados o prazer era pleno e estava deixando àqueles amantes loucos com um desejo forte. Ele há tempos não conseguia mais esconder o que sentia por aquela moça, apenas o seu calção não era suficiente. A vontade que tinha era de rasgar a roupa da moça, arrancar com vontade e ainda tirar a sua e fazer SEXO intensamente, impensadamente...”

12 Comentando o que pensam:

  • At 1:49 PM, agosto 24, 2005, Anonymous Anônimo said…

    ADOREI. AS MODIFICAÇÕES FORAM POUCAS MAIS FICOU BEM MELHOR.
    QUE INPIRAÇÃO, DOLA.
    CAP. 2
    TCHAM, TCHAM, TCHAM, TCHAM.....

     
  • At 5:59 PM, agosto 24, 2005, Anonymous Anônimo said…

    hehehehe...
    conto erótico?
    fantasia?
    fetiche?
    heheheheh...

    rapaz...tas inspirado ein! =P

    abraço cara...alias...
    aperto de mão...ta doido...
    tu com esses teus contos aí!

    hehehehe

     
  • At 9:46 PM, agosto 24, 2005, Blogger Sheila said…

    Menino, isso aqui é proibido para menores, é??? Que conto é esse???
    Ficou muito bom, bastante...como eu poderia dizer..."revelador". Agora, todo mundo conhece suas fantasias..rs

    Beijo moço,

    Sheila

    P.S: Agora, precisava dessa foto aí??? Meu namorado agora só abre teu flog se estiver de olhos fechados, ora!!!

     
  • At 8:24 AM, agosto 25, 2005, Anonymous Anônimo said…

    ai, ai. que coisa, acho que minha imaginação ganhou asas grandonas. tem continuaçao? mas aqui pra nos, isso e conto ou foi verdade?
    beijos doces para vc

     
  • At 10:44 AM, agosto 25, 2005, Anonymous Anônimo said…

    CARA, GOSTEI DO TEXTO... TEM PARTE 2? ESTAREI SEMPRE DANDO UMA PASSADA POR AQUI PARA CONFERIR. ABRAÇO.

     
  • At 1:48 PM, agosto 25, 2005, Anonymous Anônimo said…

    Hummm... Interessante esta página, a exemplo dos outros, darei mais atenção a ela. Qual é a academia que você frequenta mesmo?

     
  • At 2:40 PM, agosto 25, 2005, Anonymous Anônimo said…

    menos mau, obg!

     
  • At 9:25 AM, agosto 26, 2005, Anonymous Anônimo said…

    CADÊ A 2º PARTE DO "TEXTO PRIVE?" VAI LOGO QUE OS LEITORES ESTÃO ESPERANDO!!!!!!!!

     
  • At 12:58 PM, agosto 26, 2005, Anonymous Anônimo said…

    Nossa!!!! Que conto!!! rs... Adoro, sabia? Especialmente se tão bem escrito! E já quero mais... qdo será a continuação? rs...
    Beijoconas

     
  • At 8:57 PM, agosto 28, 2005, Anonymous Anônimo said…

    Bravo, Adônis. Muito bom mesmo.
    Beijo.

     
  • At 11:01 PM, outubro 25, 2005, Anonymous Anônimo said…

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  • At 11:31 PM, janeiro 25, 2006, Anonymous Anônimo said…

    Minha nossa !!!! sua imaginação é fértil demais ou ...
    Lembra da nossa conversa de sobre projeções psicólogicas???? Pense e depois me conte o resultado da reflexão.
    Bom, vou ver a 2ª parte.
    bjs

     

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