DIA AVERSO

Sem caprichos, despida ao vento
Vento doloroso e que não sopra
N'alma tórrida suplicante por refresco
Descompasada, como coração que infarta, "a cabeça anda"
A boca ouve o que não precisa
Ah ouvido que teima em buscar a imagem apagada no passado
Os olhos insistem em sentir o suave toque para acariciar a alma
As mãos clamam por sentir um cheiro outrora despertado
Ah sentidos loucos a transviados
que se entrepoem em sentimentos desvairados num breve pulsar
Vai, vem... tum tum
Fica, passa... tum tum
E a melodia que aparece de ilusão me cofunde
os sentidos ainda mais, música singular... tum tum
Busco sentimentos conhecidos em rostos vagos
que não param de passar ... tum tum
Já se faz a auorora e a vida pulsa no vai e vem
A poesia pede por um ponto final
Mas só consigo encerrar em reticências.. tum tum...
Cefaléia....
Eita,moço...O que houve com vc? Espero que tudo esteja resolvido, viu? Gosto de saber que vc tá triste, não. Afinal, é meu amigo de infância, né? O que atinge vc, me atinge tb. Fique bonzinho logo, viu?
Beijos!