SOBRE ADÔNIS- MITOLOGIA GREGA
A figura de Adônis, estreitamente vinculada a mitos vegetais e agrícolas, aparece também relacionada, desde a antiguidade clássica ao modelo de beleza masculina. Embora a lenda seja provavelmente de origem oriental- “Adon” vem de um título de honra atribuído ao deus e que significa “senhor” em fenício, foi na Grécia antiga que ela adquiriu maior significação.
Adônis, nasceu da união incestuosa entre Mirra (ou Smirna) e o rei de Chipre, Cíniras. Como sua mãe Cencréia se negasse a prestar-lhe culto, a deusa Afrodite lançou-lhe um castigo, despertando na filha uma violenta paixão pelo rei.
Em outra versão, Mirra, como também era chamada, aparece como filha de Téias, rei da Síria. Sua punição deveu-se ao fato da princesa, acometida pela hýbris, pretender igualar-se à deusa em beleza. Atormentada pelo incestuoso desejo, planejou enforcar-se mas sua aia, Hipólita, a impediu, oferecendo-se para auxiliá-la na tarefa de seduzir o rei.
Era a ocasião das festas em homenagem à Deméter , período no qual as esposas estavam impedidas de partilhar com seus maridos o leito conjugal. Valendo-se da ausência da rainha, a ama logrou introduzir Mirra nos aposentos de seu pai que, ignorando sua identidade, se uniu durante doze noites à filha (que garotinha danadinha essa, hein?!). Descoberto o engodo, o rei foi tomado de intensa cólera, uma vez que mesmo involuntariamente, tinha sido cúmplice de um incesto (também, assim até eu ficaria furioso...!). Jurando vingança, passou a perseguir incansavelmente a filha. Apavorada, Smirna suplicou proteção aos deuses que a transformaram numa árvore que recebeu seu nome. Tempos depois, sua casca começou a inchar e dela nasceu Adônis (olha "eu" nascendo...rs).
Adônis não era um Deus, era apenas um mortal mas era dentre eles o mais belo dos mortais. Era uma criança de formosura inigualável e por causa disso despertou em Afrodite (ou Vênus), deusa da beleza e do amor, imensa afeição. Como não pudesse criá-lo entregou o menino aos cuidados de Perséfone para que esta o educasse. Tempos se passaram e Afrodite reclamou-lhe a posse (hum... olha o interesse pintandi aí!) mas Perséfone, já apegada ao jovem, negou-se a devolvê-lo. Instalou-se entre as deusas uma grave disputa. Foi a musa Calíope, enviada por Zeus, quem arbitrou a questão, ordenando que Adônis deveria passar quatro meses com Afrodite, outros quatro com Perséfone e o restante do ano livre.
Ocorre orém, que Afodite brincando com Adônis e o seu outro filho Eros (ou Cupido), deus do amor, que se encontrava em seu colo feriu-se com uma de suas flechas e o primeiro homem que viu após isso foi o jovem Adônis por quem apaixonou-se de imediato (eita... lascou!).
O jovem, por isso, descobriu com a deusa do amor as delícias da paixão e por isso, dedicava à deusa não quatro, mas oito meses por ano. Ocorre que Ares (ou Marte) , amante de Afrodite e conhecido por sua violência (Vixe! Eu mesmo já tinha pulado fora!), ao tomar conhecimento do romance de sua amada com o belo rapaz encheu-se de ciúmes e para vingar-se, fez com que nele se desenvolvesse um especial interesse pelo perigo. Contrariando sua amada que temia por sua vida, Adônis passou a dedicar-se às caçadas perigosas, onde seus alvos favoritos eram as mais perigosas feras. Certo dia, porém, num descuido de Afrodite que sempre o seguia em suas arriscadas empreitadas visando proteger-lhe, Marte tomado por sua ira transformou-se em um javali e feriu mortalmente, Adônis (tá vendo, eu disse para pular fora!). Desesperada de dor, a deusa suplicou que Zeus perpetuasse seu amor pelo rapaz. Atendida sua súplica, Adônis foi transformado em uma linda flor, a anêmona, flor da primavera que vive e floresce apenas durante os quatro meses dessa estação.
(E pensar que ainda ontem falava tanto sobre a primavera e suas belezas... Tudo tem um significado na vida!)
Por causa da grandiosa beleza do jovem Adônis, seu nome virou sinônimo de beleza. Há aqueles que digam que Adônis era o Deus grego da beleza (mas como constatado ele não era Deus). Existem inclusive expressões que são utilizadas usando o “verbo adonisar" que significaria embelezar.
Dignificando ou não, honrando ou não o nome histórico desse formoso rapaz, eu também me chamo Adônis e tenho por esse nome um carinho especial pois, é o MEU NOME!
CHIQUÉRRIMO VOCÊ HEIN? LINDO, MARAVILHOSO, GOSTOSO!
MUITO BOA A AULA DE HISTÓRIA.
GOSTEI MUITO. FICOU ÓTIMO.
DEPOIS EU COMENTO DIREITO. FOI SÓ PARA TER O GOSTO DE SER A PRIMEIRA.